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25 de Abril de 2024
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    Cooperacre triplica compra da castanha em 2009

    há 15 anos

    A Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) triplicou sua capacidade de compra da Castanha do Brasil em comparação a 2008, assim como sua capacidade de armazenamento e beneficiamento também foi ampliada. Esses já são os resultados obtidos a partir dos investimentos do Governo do Acre, em toda a cadeia produtiva da castanha, que devem ultrapassar os R$ 6 milhões até 2010.

    O Governo do Estado, através da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), atua na assistência técnica, na organização das cadeias de produção e nos investimentos em infra-estrutura. Os recursos são provenientes do Programa Pró-Florestania e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com o Governo do Acre.

    Já foram construídos três armazéns industriais e mais sete armazéns comunitários e adquiridos três caminhões para melhorar o sistema de transporte das amêndoas. Além disso, a reforma e ampliação da usina de beneficiamento, localizada em Brasiléia, também já está em andamento e neste projeto está incluída a modernização dos equipamentos para a automação da usina, que passará a beneficiar quatro toneladas de amêndoas por dia.

    Para garantir maior qualidade ao produto, os investimentos também contemplam a capacitação de extrativistas, técnicos e extensionistas em boas práticas no manejo da castanha. A expectativa é estender as boas práticas de manejo ao universo de produtores principalmente do baixo e alto Acre, regiões de maior coleta da castanha.

    A Cooperacre também triplicou sua capacidade de financiamento para a compra da castanha. Em 2008 sua capacidade de aquisição, que fora de 100 mil latas, hoje chega a 300 mil latas. Os recursos são provenientes de financiamentos junto à Conab, Banco do Brasil e Banco da Amazônia. Bom para os cooperados, que têm garantida a venda de toda sua produção e com preço atrativo.

    Segundo o superintendente da cooperativa, Manoel Monteiro, o preço pago é de R$13 pela lata com acréscimo de mais R$ 2 para os cooperados. "O importante mesmo é que estamos recebendo apoio de várias instituições, do Governo do Estado e Federal e esta qualificação, inclusive, no gerenciamento tem garantido acesso a recursos para a compra da castanha com um preço mínimo", explica empolgado o superintendente geral da Cooperacre, Manoel Monteiro de Oliveira.

    Manoel Monteiro explica ainda que sem garantia de preço nem de compra, os trabalhadores da floresta sofriam numa relação injusta com o mercado que esperava pela sua produção. O crédito concedido às cooperativas mudou essa relação, valorizou o produto e tornou mais justa a distribuição da riqueza gerada pela castanha.

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/cooperacre-triplica-compra-da-castanha-em-2009/606590

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